Preocupado com os atrasos no pagamento dos servidores públicos, o deputado Antonio Carlos Arantes solicitou ao Governo Romeu Zema que negocie com as instituições financeiras a suspensão do desconto das parcelas dos empréstimos consignados, em decorrência do estado de calamidade pública em que vive o país.

As parcelas são descontadas automaticamente da folha, mas, com os atrasos, os servidores estão sendo prejudicados com a cobrança de juros e com a situação de inadimplência junto ao mercado.

O deputado Arantes defendeu a medida: “É do conhecimento de todos que o governo está tendo dificuldades de pagar em dia, o que prejudica os servidores, mas que compromete mais ainda quem tem empréstimo consignado. Pagará mais e receberá menos num momento em que os gastos aumentam com a compra de itens que não estavam previstos, como álcool em gel, máscaras e outros produtos extras de higiene”, explicou.

Arantes lembrou ainda que a suspensão da cobrança das parcelas reforçará o orçamento doméstico para o enfrentamento das dificuldades econômicas que acompanham a situação de calamidade pública.

Continua após a publicidade

Em resposta, o secretário de estado de Planejamento, Otto Alexandre Levy Reis, encaminhou na sexta-feira (22/05/20) ofício ao deputado Arantes informando que “o Governo de Minas iniciou tratativas com os bancos e instituições financeiras operadoras de crédito consignado no Estado tentando obter melhores condições de pagamento para os funcionários públicos”, afirmou.

O deputado Antonio Carlos Arantes agradeceu a atenção do secretário: “Mais uma vez, o governo Zema demonstra que está empenhado em reduzir os impactos causados pela pandemia do Covid -19. Tenho certeza de que vamos encontrar uma solução para o problema das parcelas do crédito consignado”, concluiu.