Na manhã de sábado (27), denúncias chegaram até a Polícia Militar dando conta que três homens estariam em atitude suspeita no interior de um automóvel Fiat Stilo, com placa de Campo Belo, no bairro Esplanada, possivelmente fazendo uso de drogas.

Foi efetuada a abordagem e busca pessoal e veicular, sendo localizada certa quantia em dinheiro, de procedência não declarada. Nesse momento, um dos suspeitos recebeu mensagem, via celular, de um cidadão solicitando drogas.

Com o flagrante, ele confessou o envolvimento no tráfico e indicou onde havia mais drogas e dinheiro oriundo do crime. Na ocorrência foram apreendidos: 05 tabletes de maconha, embalados e preparados para a venda, 02 facas, 04 aparelhos celulares e R$ 2.079,00.

Os autores, de 20, 22 e 31 anos, foram presos e conduzidos à delegacia de Formiga, bem como o material recolhido na ação.

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Já na manhã de domingo (28), fiscais da vigilância sanitária solicitaram a PM para juntos se deslocarem até a ‘usina velha’, na zona rural de Arcos, onde estaria acontecendo uma reunião de várias pessoas fazendo uso de bebidas alcoólicas e drogas, ferindo assim o decreto municipal e contrariando demais dispositivos legais vigentes para conter a disseminação do coronavírus.

Além disso, o local está interditado para uso já há um bom tempo. Quando chegaram, os militares avistaram 06 pessoas, sendo três homens e três mulheres, com idade entre 19 e 33 anos, ouvindo som automotivo e fazendo uso de bebidas. Todas estavam aglomeradas, sem máscaras e debaixo de um quiosque.

Durante buscas, foram encontrados e apreendidos: 01 unidade de LSD (droga sintética), 01 tablete, 01 porção e três cigarros de maconha, 06 aparelhos celulares e materiais usados para armazenar entorpecentes. O seis autores receberam voz de prisão e devem responder, além do crime capitulado no artigo 268 do Código Penal, pelo envolvimento com drogas.

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Eles são de variadas cidades: Bom Despacho, Inhapim, Contagem e Vitória, capital do Espírito Santo. O veículo no qual estavam, um Fiat Palio, foi removido ao pátio credenciado.

►NOTA DE REPÚDIO

A Polícia Militar vêm a público repudiar uma publicação feita por uma mulher na rede social ‘Facebook’, na última sexta-feira (26), na qual ela afirmou que ao ligar para polícia alegando ter sido agredida pelo filho, o militar teria dito que seria necessário o filho repetir a agressão para poder empenhar a viatura. 

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Tal fato trata-se de uma inverdade e, mais do que isto, de um ato irresponsável e inescrupuloso. Essa senhora, através do número 190, pediu ao policial que a equipe que fosse até sua casa aconselhasse o filho dela a não mais fazer aquilo, ou seja, não voltar a agredi-la.

O militar rádio operador informou que a Polícia Militar não toma providências pela metade e que se fosse constatada a agressão, a vítima seria encaminhada ao hospital para a realização do exame de corpo de delito e o filho, autor do crime, seria preso e conduzido para a delegacia de Polícia Civil para as demais providências. Desse modo, a solicitante dispensou o empenho da viatura.

É importante trazer este fato à tona para lembrar àquelas pessoas que tecem críticas publicamente, sem provas e sem fundamentação, que estas também podem incorrer no cometimento de crime, como: denunciação caluniosa ou denúncia falsa de crime.

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Vale lembrar que a Polícia Militar é uma instituição séria, respaldada em 245 anos de história, que não admite que desvios de conduta praticados pelos seus profissionais fiquem impunes. Porém, também não admite meias verdades e nem publicações feitas sob o calor de violenta emoção, de maneira irresponsável e com o propósito de jogar a população de bem contra os agentes do estado.

Por fim, ressalta-se que nós, enquanto policiais militares, temos a sensibilidade e a inteligência de acatar as mais diversificadas críticas, mas desde que sejam progressistas e salutares, pois somente dessa forma poderemos aperfeiçoar e melhorar o atendimento ao nosso público-alvo: a sociedade como um todo.

No caso em específico, os militares do turno de serviço, assim que souberam da postagem, se deslocaram até a casa da mulher - que tem 47 anos e é moradora do bairro Calcita – e efetuaram a prisão do filho dela, de 31 anos, pelo crime de ameaça.

Os dois, autor e vítima, foram conduzidos na madrugada de sábado para a delegacia de Formiga, ficando a cargo da mãe, fazer ou não a representação criminal contra o filho. Não havia sinais de agressão.