Um presságio ferroa minha cabeça.
Pressinto ouvir a sirene pior que a das barragens que andam se rompendo.
Estamos na iminência de uma guerrilha interna, de alto requinte de crueldade, a mais sanguinária das sanguinárias porque o Brasil já passou.
Quem não sente isso, levante a mão aí!
Bah! 
Fica na sua Zé, tá maluco, sô!
Tô não!
Ha tempos meus pulmões sentem o ar rarefeito. 
Nasal, pressinto o cheiro de pólvora e sangue.
O mesmo que senti em 64.
De uma hora para outra os limites atingirão graus insuportáveis.
O surto imoral acendeu o curto estopim.
Os urutus, boinas verdes e botões dourados precisarão voltar às ruas afim de manter a ordem e costumes, custe o que custar.
Os sinais, pelo menos para mim, se evidenciam cada dia com mais clareza.

Quando a democracia é polarizada tal qual a bandeira vermelha com valores encardidos, e a Justiça descumpre a Carta Magna, as forças armadas são convocadas a entrarem em ação em prol de toda e qualquer nação.
Agir para banir a bandeira vermelha e hastear a verde e amarelo, tem um preço a pagar bem alto, mas vale a pena paga-lo.
Vale porque já estamos pagando mais caro que os quintos.

Claro como dois e dois são quatro, que o realinhamento da ordem e costumes, por motivo de força maior, infelizmente provocará barbáries imprevisíveis.
A espada falará mais que o diálogo, interação que a vermelhidão com todo o seu flagelo não quer, não tolera e não respeita a bandeira verde e amarelo. 
Negociação que os congressistas vermelhos ou centrões não querem, cobram o continuísmo, o toma lá da cá, o qual, por sinal, é a petição do socialismo ao qual é super lucrativo para o capitalismo se unir para pilhar o erário público.
O vermelho descaradamente corrompe o falso verde e amarelo e fica do jeito que a corrução quer.
Temem o que os espera as ações do paladino Moro Ministro do Executivo, quiçá, do supremo, posto que se colocaram no cadafalso da justiça. 
Então em grande débito com ela, juntos com os vermelhos fazem de tudo para que ela se esfacela.

Enfim, desde o "trasanteontem" do ultimo pleito, como uma facada no meu peito, (outro Adélio) meu corpo sofre. Um pensamento que não me larga ferroa minha cabeça e ela dói, dói demais, viu! 
Que nem adianta analgesia. 
De outro modo, há um segundo pensamento autoridade abrandando, me instruindo debater contra o primeiro, me consolando que as coisas podem tomar outro rumo de menor proporção, coisas que evitariam a desgraça, os confrontos ocorreriam sem derramamento de sangue, portanto com menores consequências.
Que diz esse segundo pensamento, Zé?
Diz que se transferissem o congresso e toda a Administração Pública Federal para o Rio ou São Paulo, os congressistas, que se julgam acima da lei e da razão, assim como o "supremo", pensariam duas vezes antes transgredir a Constituição.
Antes de agirem como agem, saberiam de antemão que o povo está a poucos metros de distancia deles.
A população, com todo seu espirito de revolta, estaria nas portarias, iguais a abelhas de prontidão na defesa do enxame.
Estaria excitada, acirrada para a retirada do ferrolho, dente por dente, olho por olho da escravidão. 
E a Isabel remexeria no túmulo!
Tamanha seria a sua satisfação como autora da Lei Áurea.

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O Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.