Arcos tem muitos personagens que merecem ser homenageados e exaltados.

O Personalidades de Arcos, presta agora uma singela homenagem a José Antônio Camilo, ou simplesmente ‘Zé Camilo’.

Zé Camilo, nasceu em 10 de novembro de 1932, aqui em Arcos, filho de Dona

‘Zé Camilo’, filho de Dona Almira e Antônio Camilo. Casou-se com Dona Terezinha com quem teve 10 filhos.

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Foi lavrador, carpinteiro de mão cheia, confeccionava carros de boi, primeiro os grandes e depois os ‘minicarros de boi’, ricos em detalhes.

A viola caipira sempre foi presente na vida de ‘Zé Camilo’ e sempre nas festas e encontros familiares, ajeitava o chapéu na testa e empunhava a viola, soltando a voz inconfundível, cantando as coisas simples da roça, coisas que ele vivia, sentia e relembrava.

Em uma de suas canções, 'Zé Camilo' retratou sua história e falando sobre o 'Carro de Boi'

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A paixão pela música fez com que Zé Camilo, entre os anos de 2006 e 2007, gravasse um CD e registrasse suas composições e cantasse ao lado dos amigos de senhor Aníbal e Jair, do irmão Mozar Camilo e dos filhos Tadeu Camilo, Niltinho, Ailton e Cidinha.

A simplicidade, o caráter, a dignidade e a honestidade de ‘Zé Camilo’ eram marcas registradas de um homem que venceu na vida, com o suor de seu trabalho e transmitiu aos filhos e aos netos essas características, tão raras nos dias atuais.

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Tamanho o amor que tinha em sua família, que as palavras mais comuns na boca de quem conheceu e conviveu com ‘Zé Camilo’ é que ele era o ‘melhor pai do mundo’, o ‘melhor esposo do mundo’ e com toda certeza foi o ‘melhor filho’....

Aos 75 anos de idade bem vividos, ‘Zé Camilo’ fez valer cada segundo de sua existência e deixou um legado de muito amor e carinho.

O homem simples, de bigode bem aparado e chapéu, naquele 31 de Janeiro de 2008, nos disse adeus.

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A lembrança de um dos versos de uma de suas várias músicas, nunca foi tão real, parecia de o ‘Velho Camilo’ previu em sua canção ‘Vida Passageira’...

‘Esse meu coração dói, esse meu coração sente, 

recordando do passado, chego até ficar doente,

o passado é coisa séria que não da minha mente,

quando lembro o que passou, chego até ficar doente...

.... hoje só resta saudade dos meus velhos companheiros...

... parece que foi um sonho essa vida passageira”

Fica aqui nossa homenagem a esse grande amigo dos amigos, querido por todos e que deixou uma grande saudade, em todos que conheciam o seu jeito simples de ser e de viver.