Em Arcos, no mês de dezembro corrente, foi observado um aumento considerável do número de pacientes com sintomas gripais. Porém, a grande maioria, ao passar por avaliação médica e testagem rápida para Covid-19, apresentou resultados negativos. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, no Estado a circulação do vírus ‘Influenza A’ tem sido verificada desde final do mês passado.

Após análise dos dados de atendimento no Ambulatório Covid-19, foi identificado um aumento de 185% na procura do serviço - comparativo da 1ª e 3ª semana do mês de dezembro (SE 49 e SE 51). E, nesta semana, foram identificados 03 casos positivos para 'Influenza A' na cidade, todavia ainda não foi identificado o subtipo. Amostras de material de um dos pacientes positivo para 'Influenza' e de pacientes sintomáticos com resultado negativo para 'Covid-19' foram colhidas e encaminhadas ao laboratório da FUNED (Fundação Ezequiel Dias) em Belo Horizonte, e o setor de epidemiologia municipal ainda segue aguardando os resultados.

Vale ressaltar que, o distanciamento físico, o uso de máscaras, a higiene das mãos, as boas práticas de etiqueta respiratória, segurança alimentar, boa higiene pessoal e do ambiente são medidas não farmacológicas, que na presença de sinais e sintomas sugestivos de 'Influenza' e 'Covid-19', são primordiais para a redução da transmissão dos vírus e proteção coletiva.

ENTENDA

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A Influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de influenza podem variar de quadros leves a graves e podem levar ao óbito. A doença é uma infecção respiratória aguda, causada por diferentes vírus, dentre eles o A e B. O vírus A é o mais comum e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. Habitualmente em cada ano circula mais de um tipo de influenza concomitantemente (exemplo: influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e influenza B).

TRANSMISSÃO

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A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala de uma pessoa infectada para uma pessoa suscetível e por aerossol. A transmissão pode ainda ocorrer através do contato direto ou indireto com secreções respiratórias, ao tocar superfícies contaminadas com o vírus da gripe e, em seguida, tocar olhos, nariz ou boca. É elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semi fechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade do contato entre pessoas.

SINTOMAS

A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, quadro que também pode ser desenvolvido com a Covid-19, além de outras viroses respiratórias.

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