Os professores da rede municipal de Arcos, após várias tentativas de negociação com o Executivo, paralisaram as atividades em sala de aula, a partir desta segunda-feira (21).
As escolas e creches municipais, amanheceram com uma faixa, explicando aos pais sobre a paralização.
A reivindicação dos professores é de que o executivo, pague o piso salarial, instituído pela Lei Federal 11.738/2008
O novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica foi assinado, no início de fevereiro deste ano, pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro.
O piso da categoria para 2022 será de R$ 3.845,63 para uma carga de 40 horas semanais e os professores arcoenses, buscam apenas o proporcional às 30 horas.
No último dia 15 de fevereiro, foi levado ao ar no Jornal da Vida, uma nota assinada pelo Secretário Municipal de Fazenda Cleomar Geraldo:
“A questão da aplicação do piso do magistério, fizemos um estudo do impacto financeiro/orçamentário. Acredito que a maioria das pessoas tem conhecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita o gasto com pessoal. Segundo o impacto, aplicando o piso a Prefeitura excede o limite prudencial e quase atinge os 54%, limite máximo permitido pela LRF. Outro fato é que o impacto foi elaborado considerando a arrecadação prevista. Fato que pode NÃO ocorrer, e complicando os percentuais. Então de forma prudente e responsável vamos atender as recomendações da Confederação Nacional dos Municípios e aguardar.”
Palavras do Secretário Municipal de Fazenda Cleomar Geraldo.
Na última quinta-feira (17) uma carreata pacífica dos professores percorreu as ruas de Arcos.
A luta dos professores arcoenses foi destaque na imprensa regional e também em diversos veículos de comunicação arcoenses.
Professoras vestidas com camisetas pretas em sinal de luto pela educação, fizeram uma manifestação pacifica na Praça do VIVI na manhã de segunda-feira (21) e logo depois seguiram em manifestação até a Casa de Cultura.
Segundo informações, há a previsão de uma reunião na próxima quinta-feira (24), entre Sindicato, Professores e Executivo.
Segundo os professores, eles estão abertos ao diálogo e caso seja adiantada a reunião, há a possibilidade do término da paralização.
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