Os professores da rede municipal de Arcos, decidiram pela manutenção da paralização e continuam cobrando do Executivo a aplicação do Piso Salarial da Categoria.
Na tarde desta terça-feira (22), aconteceu uma reunião entre comissão de professores e executivo.
Cerca de 30 minutos antes da reunião de ontem, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, divulgou uma nota e em anexo uma decisão judicial em desfavor do Sindicato Municipal dos Trabalhadores e consequentemente dos professores.
A decisão, trata-se de uma ação declaratória de ilegalidade de greve e foi ajuizada pelo Município de Arcos.
“A ação determina a suspensão da greve deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Arcos, bem ainda o imediato retorno dos professores da rede pública as suas atividades, sob pena de multa diária no valor de R$15.000,00 para o Sindicato.” Assina o desembargador Raimundo Messias Júnior – Relator da Ação.
Ainda Segundo a Ação, o Sindicato Municipal tem 05 dias para apresentar a sua contestação.
Mesmo diante desse novo fato, a reunião de cerca de 03 horas aconteceu na tarde/noite de terça na Prefeitura com a participação de 02 integrantes da comissão dos professores, 02 integrantes do sindicato municipal, 02 vereadores e também prefeito, secretário e jurídico.
Segundo informações de professores que estiveram presentes à reunião, o executivo pediu um prazo de 30, depois 15 e depois 10 dias para tentar solucionar essa situação.
Durante a reunião, professores em Assembleia aguardavam o desfecho da reunião.
Assim, que houve a negativa de previsão e pagamento do piso, decidiram manter a paralisação.
As escolas e creches municipais, continuam sem aulas.
A reivindicação dos professores é de que o executivo, pague o piso salarial, instituído pela Lei Federal 11.738/2008
O novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica foi assinado, no início de fevereiro deste ano, pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro.
O piso da categoria para 2022 será de R$ 3.845,63 para uma carga de 40 horas semanais e os professores arcoenses, buscam apenas o proporcional às 30 horas.
As tentativas de negociação seguem!
Comente