Oh!Povo dos arcos.
Bodoque com seu rock.
Material é o que não falta para o traço certo. 
Certo? 
Arcos do afeto, do beijo, do carinho,
Do pão de queijo, quentinho.
Suas grutas, seus relicários.
Do afeto, do abraço, fagueira e gentil,
Há que hastear a bandeira do Brasil!
Santuário de pedreiras e calcários.
De repente a barragem de lama se rompe.
Entope o povo até o pescoço.
Só a turma que não larga o osso.
A quem não demos endosso! 
Patrimônio, hein? 
Que colosso!
Aleluias!
Fomos omissos.
Citadina cidadania às cucuias.
Abriu fendas deixou frestas para o solapador fazer suas funestas festas.
Polpudos bolsos de propinas.
Nosso dinheiro há que ser restituído!
Arcos não tolera essa fedentina.
Santa Casa em falência,
A cidade em decadência.
Grupelho cafajeste do solapo e barganha.
Tal qual lá, aqui a aranha.
Sobe na própria baba!
Com a mesma artimanha.
Que coisa feia?
Ser parte da mesma teia! 
A turma do toma lá, dá cá.
Continua numa Nice, numa boa! 
De vento em proa a turma pirateia.
Há solapo, haja ninja e naja,
Haja roubo. 
Entra tribo, sai tribo.
O filme é o mesmo.
Película espichada 4 anos.
Ridícula no anfiteatro da prefeitura.
Máquina operativa povo à deriva.
Assim o blinda, o manda para berlinda.
A comitiva em conluio.
Às favas a lei, justiça somos.
Patrimônio particular não para de aumentar,
É fato.
Rato e gato, mancomunados. 
Evaporaram valores morais.
Maior que a picada da dengue,
É isso que mais deixa perrengue.
Só a flauta de hamelin para tantos ratos.
Alvoroço, sirenes, 
La Casa Di Irene
Pirotecnia enganosa.
Muito prosa.
Não larga o osso.
Da polpa da fruta no paço, só o ricaço. 
Ao pobre, aquele abraço.
Saúde? UTI?
Até entupir a carótida do pescoço.
Serviço de qualidade na prefeitura?
Corta essa, Zé.
Oh! Criatura!
O paço é de abraço ao de mesmo passo. 
Joga ao povo a casca e caroço.
Quando muito algum bagaço! 
Meu fio, saia deste fastio, não esconjura!
Na prefeitura há pobre criatura.
Imaginando que roubando vira ricaço.
E não é que o clero também joga pesado!
De um lado, "arcanjos", alados!
Em benefício próprio, o fiel é espoliado. 
E as empresas "odebrechinhas"?
Presentes, mesmas brechinhas!
Arcos querida, te venero!
Abundante alma instruída,
Sem lero, lero...
Espero não mangar!
Vá! Anda. 
Manda! 
Briga pelo direito universal,
Antecipe ao povo, com branca alvura!
Mentira o povo esconjura!
Anda! 
Vá, responda logo!
Depois deste pleito, 
Como o atual prefeito,
No próximo pleito,
Entregará nossa prefeitura?