A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, durante este mês de abril, a operação Anjos do Campo, cujo objetivo é combater uma organização criminosa especializada em roubos a propriedades rurais na região Centro-Oeste do estado. Dois suspeitos, de 33 anos, foram presos preventivamente, e sete mandados de busca e apreensão cumpridos nas cidades de Divinópolis, Cláudio, Sete Lagoas, João Pinheiro e Belo Horizonte. As ações ainda resultaram na recuperação de um trator, uma caminhonete, um caminhão e maquinários utilizados em construção civil.
De acordo com o delegado responsável pela operação, Lucélio da Silva, as investigações realizadas pela Delegacia de Polícia Civil em Santo Antônio do Monte tiveram início no dia 2 de março, um dia após o crime. Na ocasião, os investigados teriam entrado na sede da fazenda e, após amarrarem as vítimas, subtraído delas dinheiro, objetos pessoais, partes de um veículo, uma caminhonete, um trator e um caminhão com carroceria.
“Identificamos que o roubo foi praticado por uma organização criminosa suspeita de ter cometido crimes semelhantes nas regiões Centro-Oeste e Central de Minas Gerais. Conforme apurado, além das máquinas agrícolas, o grupo também tinha como alvo outros maquinários utilizados em construção civil, tais como compactadores e marteletes”, informa o delegado.
Diante disso, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos investigados, deferida pela Justiça e executada ao longo deste mês. Os mandados contra os alvos de 33 anos foram cumpridos dentro do próprio sistema prisional, uma vez que a dupla já se encontrava presa após ter sido abordada ocupando a caminhonete roubada, na cidade de Contagem. Já o terceiro envolvido, de 49, é procurado. As investigações continuam para a localização do suspeito, bem como a identificação de outros membros da organização criminosa.
Para o cumprimento dos mandados, foram empenhados 30 policiais civis das Delegacias de Polícia Civil em Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata, Divinópolis, Sete Lagoas, Pompeu, Cláudio e João Pinheiro e do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).
Comente