Sim!
Vamos juntos, conceitua-la?
Quais os elos da corrente que mais prende o homem enquanto nessa escala terrena?
Não se lembra!
Não seriam os flagelos, as barbáries dos poderes governamentais, tanto nas políticas publicas e no clero em toda a terra, haja paz haja guerra, os que mais cerceiam a liberdade?
Onde fica a Liberdade, a igualdade e fraternidade na terra e no “céu”?
Suponhamos que, de repente, num estalar de dedos, toda a humanidade é abduzida!
Só fica um de nós na terra! 
Um de nós será livre?
Essa pergunta é prova cabal de que a liberdade, assim como a verdade é absoluta e não é dada a ninguém conhece-la nesse plano existencial, não é individual! 
Isolamento não liberta!
A liberdade tem relações interdependentes. 
Outra coisa, ingênuo além da conta quem troca ou confunde liberdade com libertinagem!
Indo mais longe... liberdade é contradição ao anarquismo. 
Quanto mais liberdade, mais dura torna-se a vida — o frio, o calor, a vibração magnética aumentam, a responsabilidade aumenta. 
O veneno não mata, o que mata é a dose.
A liberdade tem medida tal qual a fitoterapia. 
É “servida” a conta gotas para não inebriar, baratinar, enlouquecer o ser e o fazer trocar por libertinagem.
Pelo menos nessa escola terrena a liberdade é servida ao longo da vida em dose pequena, a cada passo na marcha evolutiva, individual e coletiva. 
E servida na exata medida, nem mais, nem menos... ao longo da vida do homem que faz o dever de casa, arrasa como digno, honrado, ético e útil. 
A nenhum ser é dado ser o Juiz do próprio Jogo, apitar sem regras, sem bandeirinhas, isso é ilusão, é malogro!
A liberdade é absoluta. 
Enfim...
Assim como a verdade, quanto de liberdade o ser humano é capaz de suportar?
É livre o cozinheiro que não pode lamber o próprio dedo?
Quão livre foi o Homem de Nazaré?
O que, quando, quanto, onde, como, quem e por que a liberdade?
A liberdade é conquista?
É troféu? 
É subida a pódios das virtudes?
Ledo engano quem acha que a liberdade é doce mel; muitas das vezes, amarga como fel.
Livre, o homem de Nazaré subiu ao “céu”?