O Biólogo e observador de fauna Pedro Rocha, já fez dezenas de registros de aves em nossa região, que se distribuem pelos extensos alagados que ocorrem no entorno do Rio São Francisco, entre outras regiões.
Um deles foi o Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal.
Dessa vez, Pedro Rocha, conseguiu fotografar o pato-de-crista, que trata-se de uma espécie de ave mais comum no nordeste brasileiro.
Foram 2 anos observando grandes bandos dessa espécie, sobrevoando a região, porém sem boas oportunidades de observar o comportamento dessa ave.
Agora, já são duas semanas acompanhando esse bando que se estabeleceu na região da Ilha, em banhados próximo ao Rio São Francisco.
Segundo Pedro Rocha, além de conseguir fotografar e observar o comportamento dessa ave, um outro grande privilégio é observar e ver de perto a plumagem reprodutiva desses animais, que os deixam com tons de azul e roxo por todo o corpo.
Sobre o Pato-de-crista
O pato-de-crista é um anseriforme da família Anatidae. Também conhecido como pato-cachamorro, pato-do-mato e putrião.
Nome Científico
Seu nome significa: do (grego) sarx = carne; sarkidion = pequeno pedaço de carne; e ornis = pássaro; e do (latim) silva = madeira; e cola, colare = morador, habitar; sylvicola = aquele que habita as árvores. ⇒ Pássaro com pedaço de carne no bico que habita as árvores.
Características
O macho chega a medir 75 centímetros de comprimento e pesar 2 quilos.
É uma ave extremamente arisca e desconfiada, não permitindo a aproximação do observador. Costuma pousar em árvores na beira d'água e na época da muda das penas das asas, quando não pode voar, esconde-se na vegetação dos açudes e pântanos.
Seus bandos voam em fila indiana, alcançando boa velocidade.
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