Sete mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta segunda-feira (18), em Formiga, em uma operação contra frigoríficos da cidade que, entre outros crimes, ofereciam carnes impróprias para o consumo, inclusive, para a merenda escolar de escolas municipais.

A operação "Fort Summer" foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Procon Estadual e da Polícia Militar (PM).

Os mandados são cumpridos nas casas e nas empresas dos investigados.

Investigação

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A investigação foi iniciada pelo MPMG para apurar uma série de crimes, incluindo furto e receptação de gado, maus-tratos animais, falsidade ideológica, delitos ambientais e possíveis casos de lavagem de dinheiro.

Foi descoberto que os acusados estavam envolvidos em diversas atividades criminosas, como:

adulteração e venda de produtos alimentícios corrompidos;

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mistura de mercadorias de diferentes espécies para vendê-las como produtos puros a preços mais elevados;

compra de animais doentes a preços baixos;

abate clandestino e venda de carne imprópria para o consumo humano.

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Segundo o MPMG, uma parte significativa da carne imprópria obtida por meio dessas práticas criminosas era destinada à merenda escolar. As empresas acusadas conseguiam sucesso em licitações para o fornecimento de carne às escolas devido aos baixos custos.

Além disso, os investigados não seguiam os procedimentos legais para o manejo e abate de animais, resultando em maus-tratos.

O grupo também foi acusado de usar indevidamente selos públicos, como etiquetas e carimbos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

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