Ultimamente temos ouvido muito falar sobre emoções e suas influências em nossa vida cotidiana.

Sempre que estamos com algum problema de saúde, sem um diagnóstico, alguém pergunta será que não é emocional?

Quantas vezes falamos ou agimos de uma forma inadequada e justificamos que foi no calor da emoção?

Se usarmos a memória, quantas vezes as palavras não saíram, a ação não foi executada ou a comunicação não foi bem feita por causa da emoção exacerbada?

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Mas, afinal de contas, qual o significado e sentido das emoções em nossas vidas?

Existem pessoas que lidam melhor com as emoções do que as outras?

Pois é, a resposta à última pergunta é sim, existe uma tal de Inteligência Emocional que responde todas as outras. Muitas pessoas definem Inteligência Emocional como sendo o poder da sensibilidade ou empatia.

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Na verdade, empatia e sensibilidade fazem parte da Inteligência Emocional, porém este conceito é bem mais amplo. Ele pode ser resumido como a capacidade de administrar suas emoções e sentimentos. Um enfoque na importância do desenvolvimento da Inteligência Emocional, para a vida em coletividade e para as satisfações pessoais, saber que tudo o que fazemos ou deixamos de fazer tem uma base emocional e toda emoção tem uma lógica.

Nesse contexto, o desenvolvimento da Inteligência emocional faz com que a pessoa ciente da emoção que sente consegue identificar, nomear e verbalizar, não permitindo que a emoção administre sua vida. É um domínio da emoção de maneira consciente.

Por muito tempo, ouvimos falar somente de testes que medem a Inteligência Cognitiva das pessoas, sendo um deles o QI (Quociente Intelectual). O QI é uma forma de quantificar a capacidade cognitiva de um indivíduo em relação a habilidades como raciocínio lógico, resolução de problemas, capacidade verbal, habilidades matemáticas e outras aptidões intelectuais.

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Hoje, já temos os testes para a verificação do QE (Quociente Emocional) que também apresenta um escore que ajuda a avaliar as habilidades de identificar, administrar e gerenciar os sentimentos, assim como receber com empatia os sentimentos dos outros; Nos dias atuais, presenciamos o avanço da AI (Inteligência Artificial) que é a capacidade que uma máquina para reproduzir competências semelhantes às humanas como é o caso do raciocínio, a aprendizagem, o planejamento e a criatividade. Verificamos que a AI tem entrado em nossas vidas de diferentes formas e ocupado os lugares onde os que se destacavam eram os que tinham elevado QI.

Portanto, ficam as perguntas: de que forma podemos administrar as emoções a favor de uma boa saúde mental pessoal, de relações interpessoais saudáveis e o alcance de sucessos no mercado de trabalho?

Como podemos levar inteligência às nossas emoções, civilidade às nossas ruas e envolvimento à nossa vida comunitária? Em tempos de IA, o que precisa ser melhor desenvolvido o QI ou QE?

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Necessário lembrar que toda emoção tem lógica e é como um rio: difícil de barrar, involuntário e rápido ao se espalhar. Portanto, temos muito que conversar sobre ela.