Na manhã desta terça-feira (29/10), por volta das 9h, durante operação na rodovia MG 439, Km 03, em Arcos/MG, a Polícia Militar Rodoviária abordou um caminhão Mercedes-Benz conduzido por um homem de 29 anos, que demonstrou comportamento inquieto ao ser parado pela equipe.
Durante a busca no veículo, os policiais localizaram 20 comprimidos de Nobésio dentro da cabine do caminhão. Diante das evidências, o suspeito recebeu voz de prisão, e a substância foi apreendida.
A ocorrência resultou na prisão do suspeito e no registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela equipe no local.
O Nobésio, também conhecido como "rebite", é proibido no Brasil devido aos seus efeitos estimulantes, especialmente em motoristas profissionais, como caminhoneiros, que o utilizam para evitar o sono em viagens longas. Essa substância contém anfetamina, que atua como um estimulante do sistema nervoso central, proporcionando uma sensação temporária de alerta e energia, reduzindo o cansaço e a necessidade de dormir.
Os motivos da proibição incluem:
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Riscos à saúde: O uso de anfetaminas como o Nobésio pode causar problemas sérios, como arritmias cardíacas, pressão arterial elevada, ansiedade, paranoia e alucinações. Em longo prazo, o uso frequente pode levar à dependência química e a danos irreparáveis à saúde mental e física.
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Perigo no trânsito: A euforia e o excesso de confiança induzidos pela droga podem prejudicar a capacidade de julgamento e o reflexo dos motoristas, aumentando o risco de acidentes graves. Além disso, quando o efeito passa, ocorre um estado de exaustão extrema, o que também representa um risco de acidentes.
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Potencial de abuso: Como outras anfetaminas, o Nobésio pode levar ao abuso e dependência, criando um ciclo perigoso em que o usuário se sente cada vez mais incapaz de realizar atividades sem a substância.
Por esses riscos à saúde e à segurança pública, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) classifica substâncias como o Nobésio entre os medicamentos controlados e proibidos sem prescrição médica específica, e o uso indevido é considerado uma infração grave.
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