O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro, trouxe um dado alarmante para o município de Arcos: o índice de infestação chegou a 4,7%. Esse número ascende um alerta sobre a necessidade urgente de intensificar ações preventivas contra o mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, o índice de infestação ideal deve estar abaixo de 1%, sendo considerado de alerta quando entre 1% e 3,9% e de risco de surto quando acima de 4%. Dado que Arcos ultrapassou esse patamar, é essencial adotar ações imediatas e coordenadas para reduzir os focos do mosquito e proteger a população.

Em resposta, a Prefeitura tem reforçado as ações de limpeza urbana e promovido uma mobilização intensa da população, enquanto os agentes de endemias seguem em monitoramento rigoroso das áreas residenciais e comerciais. Nos próximos dias, será lançada uma campanha de marketing para ampliar a conscientização e reforçar a importância do engajamento de todos.

O LIRAa revelou ainda que 95,5% dos focos do Aedes aegypti foram encontrados em imóveis habitados, como residências e estabelecimentos comerciais. Destes, 42% estão em recipientes de fácil eliminação, como potes plásticos, bebedouros de animais e outros objetos que acumulam água, os quais podem ser rapidamente descartados ou mantidos secos. Apenas 4,5% dos focos foram identificados em terrenos baldios, o que reforça a responsabilidade dos moradores e comerciantes na prevenção.

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Para seguir as orientações do Ministério da Saúde, é necessário que todos os cidadãos tomem atitudes preventivas de forma contínua, eliminando objetos que possam acumular água, limpando regularmente ralos e calhas, e mantendo recipientes como vasos e bebedouros secos ou cobertos. Essas ações simples, somadas ao monitoramento e apoio das autoridades, são essenciais para reduzir o índice de infestação e afastar o risco de epidemias.

O cenário exige a participação ativa de cada cidadão na eliminação de criadouros, especialmente em locais de uso cotidiano. Apenas com o envolvimento da população será possível controlar o avanço da infestação e proteger a saúde coletiva.