Durantes os últimos dias, recebemos ao menos 03 reclamações de falta de vacina Pentavalente, nos Postos de Saúde da cidade de Arcos.
Reclamações vieram de pais e mães de crianças dos bairros Esplanada e Cruzeiro, relatando o desespero em não ter seus filhos vacinados.
Um dos pais nos relatou, que encontrou a vacina, apenas em um Consultório Particular na cidade de Arcos, porém no valor de R$370,00.
Infelizmente, trata-se de um problema, que outros Postos de Saúde de todo o Brasil estão passando, por causa de problemas na exportação dessa vacina.
Postos de saúde em diferentes locais do país estão com seus estoques zerados para a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite causada pela bactéria Haemophillus influenzae. A situação tem gerado apreensão em pais e mães de recém-nascidos, que devem receber três doses do imunizante: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida.
O Ministério da Saúde, responsável por garantir o abastecimento de vacinas no setor público, informa que a normalização deve ocorrer a partir de novembro. Segundo o governo, o problema não é causado por falta de recursos, mas porque um estoque de pentavalente adquirido por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) foi reprovado em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Diante da situação, as compras com o fornecedor indiano Biologicals E. Limited foram interrompidas pela Opas.
De acordo com o Ministério da Saúde, não há disponibilidade imediata da vacina com outros fabricantes internacionais. O Brasil precisa importar a pentavalente, porque ainda não a produz.
“O Ministério da Saúde solicitou a reposição do fornecimento à Opas. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca ativa pelas crianças que completaram 2, 4 ou 6 meses de idade entre agosto e novembro.
O país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho, situação comunicada aos estados e municípios”, informa o governo, por meio de nota.
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